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Inquieto ou Hiperativo

Por Douglas Brito
Jovem distraído na escola

Qual a diferença entre a agitação natural das crianças e o transtorno de déficit de atenção?

Certos sintomas de desatenção e hiperatividade ansiosa podem ser considerados normais em crianças que acabaram de passar por situações traumáticas como a perda de uma pessoa querida ou alguma frustração importante. Nesses casos, em geral as manifestações são passageiras. O que os diferencia do TDA – transtorno de déficit de atenção é a duração do problema. Fique atento e verifique se a “inquietude” é insistente, com mais de 5 ou 6 meses. Pode ser sinal de que a desatenção é provocada não por questões pontuais, mas por distúrbios mais profundos.

A consultora diz que a principal característica dos alunos que possuem TDA – transtorno de déficit de atenção é a dificuldade de se concentrar, de manter o foco. ”Não param quietos e são confusos na organização das ideias e dos trabalhos. Fogem das tarefas que exigem esforço mental e se esquecem de cumprir atividades diárias. Em sala de aula, causam a impressão de que não escutam uma palavra do que é dito, pois estão sempre dispersos, “no mundo da lua”. Em geral passam de uma atividade a outra sem se concentrar em nenhuma delas e sem terminá-las”.

Os alunos que apresentam esta síndrome distraem-se com qualquer estímulo, com uma buzina de automóvel ou uma pessoa que passa. Em brincadeiras e jogos, não dão atenção às regras, se mexem na cadeira, falam demais e interrompem quem está falando. Enfim, estão sempre “a mil”. É comum estes estudantes serem excluídos do grupo e os professores perderem a paciência com eles. Por isso, não espere resolver o problema sozinho, será sempre trabalho multidisciplinar.

Como lidar:

  • Verifique se existe algum problema auditivo ou visual que prejudique a atenção.
  • Ao falar com ele, olhe-o nos olhos e leve suas dúvidas em consideração.
  • Coloque-o sentado em uma carteira próxima a você.
  • Ajude-o a organizar cadernos, pesquisas e atividade em sala. Divida o trabalho em pequenas tarefas e ensine a utilizar de forma sistemática agendas e cronogramas.
  • Sem ferir as regras da escola, permita que ele saia da sala em pequenos intervalos de tempo.
  • Faça com que participe de atividades físicas.
  • Estimule e elogie pequenos avanços, para melhorar sua autoestima.
  • Mantenha o ambiente organizado e sem focos de distração.
  • Tenha paciência e simplifique as instruções das atividades.
  • Estabeleça regras e limites e repita as diretrizes sempre que possível.
  • Encaminhe-o à avaliação psicológica.

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